Analisando a actual realidade económica e social do nosso país, depressa chegamos a uma conclusão certamente pessimista, mas é a verdade. As expressões "aumento do desemprego" e "apertar o cinto" tomam conta do nosso quotidiano. Hoje em dia já nada é seguro e as oportunidades são escassas em termos de mercado de trabalho. Os preços sobem e os salários não acompanham, e enfim, é este cenário que devemos interpretar e lidar dia após dia.
Acredito que existem em Portugal cada vez mais pessoas competentes e qualificadas, que nada ficam a dever aos nossos parceiros da UE. O grande problema é que não existe uma prática consistente de optimização dos recursos humanos no nosso país, à excepção de algumas empresas, principalmente multinacionais. As pessoas são a chave para o aumento da produtividade e do sucesso, e por isso, obviamente que a formação assume uma preponderância vital neste aspecto.
Os subsídios comuntários para a formação são mal aplicados. Existem cursos de qualidade duvidosa e pouco aplicáveis na realidade empresarial. Os conteúdos programáticos estão já ultrapassados, o que de certa forma é um obstáculo à inovação e à criação de valor, objectivo essencial da formação.
As acções formativas devem preparar os formandos para o trabalho e para as situações reais do dia-a-dia. Sendo assim, o desenvolvimento pessoal, gestão das emoções e liderança são temas interessantes e úteis para o enriquecimento pessoal e profissional de cada um de nós. Aliás, a nova gestão de recursos humanos defende esses princípios. Quem não tem uma opinião formada acerca dos três conceitos, sugiro que procurem na internet algumas informações.
Para terminar, a reestruturação do nosso sistema educativo seria algo benéfico para as futuras gerações, mas já é outro assunto, apesar de defender que será essencial se queremos efectivamente "apanhar o comboio" da União Europeia.
Tiago Dias
Contacto: nyam@supremesoul.com
PS - Deve-se divulgar com maior regularidade as iniciativas à criação do próprio emprego. Eu optei por esse caminho, e apesar da situação não ser a melhor em relação ao contexto económico e empresarial de hoje, sei que tomei a decisão certa.
1 Comments:
At 3:33 da tarde, Anónimo said…
Ora aqui está uma frase magnífica.
Concordo consigo quando diz "AS PESSOAS SÃO A CHAVE PARA O SUCESSO". Eu, considero-me uma delas. Coloco a modéstia de parte,quando falo de mim, sabendo as capacidades de trabalho que tenho.Sempre trabalhei muito, contudo não dou por um lado, perdido o tempo.Empregada de outrém, entrego-me e vivo o que faço,para além de regozijar-me com todos os negócios que se concretizam e, por conseguinte implicam no crescimento da empresa onte trabalho.
No entanto, essa sua frase não é reconhecida, pela maior parte dos empregadores.
Eu tenho 47 anos, muitos anos ainda há minha frente para dar o meu melhor, sempre,mas querendo mudar de emprego, a minha idade não é uma mais valia, mesmo com a experiência adquirida até hoje...
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