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quinta-feira, outubro 27, 2005

Quase 20% vão para o estrangeiro depois do curso

Nem de propósito, em boa hora o Empregos.online adicionou à sua lista de ofertas de empregos a vertente "entrangeiro". Sou jornalista e, hoje, uma das notícias do dia dá-nos conta de que 19,5% dos licenciados de Portugal trabalham noutro país. Os dados constam de um estudo do Banco Mundial, que analisa o fenómeno conhecido como "fuga de cérebros". Na tabela global de países com mais de cinco milhões de habitantes, Portugal está em 21º lugar. Os porquês da situação ficam sempre por esclarecer nestes estudos, mas, pelo que sabemos, podemos concluir que:
- ter um curso superior, em Portugal, JÁ FOI sinónimo de emprego garantido;
- os "cérebros" são mais valorizados lá fora;
- Portugal continua a não saber aproveitar a mão-de-obra qualificada.
Não quero, com isto, afirmar que não se deve investir num curso superior, mas devemos estar conscientes que ao conseguirmos um canudo, apenas inciamos um processo que será longo: acabar um curso superior nunca pode ser encarado como um fim. Aconselho, pois, ao investimento na formação alternativa, com especialização nas vertentes que mais vos interessem. Tirem cursos de formação profissional mas não o façam pelo diploma: aprendam, efectivamente, alguma coisa com isso.

2 Comments:

  • At 12:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Neste fala-se tanto na secção "estrageiro" em termos de oferta de trabalho. Mas não sei se é problema meu, mas ainda não consegui nem visaulaizar nem aceder a esse link. Gostava de saber onde se encontra tal opção, se existe mesmo ou se está em remodelação ou se por e simplesmente sou eu que vejo.

    Desde já o meu muito obrigado

     
  • At 11:42 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Portugal tem grandes pessoas, mas corremos um perigo. Um empresário, que também é engenheiro, dizia numa conversa recente que estava a pensar ir para Espanha e transferir para lá 50% dos seus activos, porque aqui não tem condições de competitividade. E é isto que nós temos que evitar. Ou seja, não é que não vá para Espanha, ele tem que ir para Espanha, mas tem que ir porque quer conquistar mais tem que ir porque quer conquistar mais mercado e não por achar que não há condições para ser competitivo em Portugal. Temos que tentar que os nossos melhores valores não fujam do país e não encontrem situações de trabalho mais interessantes lá fora. Esse é um risco. Temos que dar um "abanão" neste pessimismo e tomar medidas concretas para que se construam aqui actividades interessantes por forma a que as pessoas desenvolvam cá as suas carreiras, embora sempre com a visão de internacionalização, de conquista de novos mercados, de que vivemos num mundo globalizado, mas tendo cá bases importantes, e eu acho que Portugal não tem explorado isso. Nós temos uma classe de engenheiros muito forte, que pode ser muito mais utilizada.

     

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