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terça-feira, dezembro 20, 2005

Desemprego que cresce sem se ver

EM CADA dia que passa, 17 licenciados engrossam, em média, as fileiras do desemprego. No total, e englobando os novos desempregados com todo o tipo de qualificações, o número dispara para os 340 por dia, segundo os dados oficiais mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Uma realidade só por si já negra, mas que não revela a verdadeira dimensão do número de pessoas que estão efectivamente sem trabalho, aponta o economista Eugénio Rosa.

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4 Comments:

  • At 6:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pois dispara.hoje fui a uma entrevista onde viram q tinham perfil elevado...mas com pouca experiencia..Queriam um tipo com 12 ano ou menos...eu ja nem sei por onde virar.Querem pagar menos e onde se ve os anuncios de licenciados? Pois são ás migalhas e eu desespero....mas não sou o unico..ontem ouvi na RFM e tambem li na imprensa escrita que as empresas preferem tipos com 12 ano ou menos..Pois e eu tirei canudo para que? para o lixo..de certas empresas

     
  • At 7:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É natural que o desemprego continue na sua fase ascendente (infelizmente para todos nós)em função das perspectivas macroeconómicas que se antevêm. Contudo, muito há a fazer do ponto de vista de eficiência organizacional e do planeamento e cooperação institucional, ao nível dos organismos públicos, que têm como objectivo único o combate ao desemprego. Tais ineficiências, são visíveis pela a acção, ou falta dela, dos centros de emprego que, na minha opinião, deveriam alterar a sua denominação para centros de desemprego, uma vez que a sua principal função é formalizar a entrada de um desempregado, em vez de potenciar e enveredar esforços ao nível institucional, para que a pessoa regresse ao activo. Existem pessoas a auferirem uma sólida remuneração nos referidos centros, sem qualquer contribuição, sem qualquer trabalho visível para a empregabilidade das pessoas que dele necessitam.

     
  • At 8:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Na sua pretensa batalha contra o desemprego, em vez de fazer algo que possa alterar as razões que levam as empresas a despedir a torto e a direito, o Governo não faz mais do que mascarar o que se passa. Como?
    Segundo as novas regras, por exemplo impingindo maus empregos (maus não por serem menores, mas porque mal pagos e obrigados) a quem os perdeu na profissão que foi sempre a sua, retirando-lhe a possibilidade de dizer "não" a uma oferta que nada tem a ver com o que sabe fazer e com a carreira que encetou e que não lhe resolve os problemas financeiros e de endividamento contraídos. Hoje, os centros de emprego estão a impingir formações como serralheiro mecânico, jardineiro ou educador de infância a contabilistas, operadores de computador, maquinistas, secretárias e engenheiros que tiveram a triste sorte de serem postos na rua. Com tais medidas de cosmética (e de autoritarismo estatal, saliente-se), é de esperar que brevemente os índices percentuais de desemprego baixem em Portugal, mas quão ilusória será essa "melhoria". O que interessa aos nossos governantes são os números que possam ser ostentados numas próximas eleições, não a realização laboral das pessoas nem a própria e tão reclamada produtividade (como pode ser produtivo um trabalhador que não gosta do que faz?). Coisa estranha: numa época em que a felicidade individual se tornou num valor de per si (chegando ao ponto de, nesta sociedade altamente competitiva, a obtenção da dita felicidade justificar a
    infelicidade dos outros), as políticas de Estado em vigor esquecem esse
    factor: que os cidadãos se sintam bem consigo mesmos e com os seus
    empregos. José Sócrates está a criar uma nova vaga de portugueses
    insatisfeitos e revoltados com as suas vidas, e isso gerará com certeza instabilidade social, para além da psicológica que é de prever. Talvez o petardo lhe estoire nas mãos.

     
  • At 2:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Sobre-qualificações
    Porque é que o empregado é a parte mais fraca numa entrevista de emprego? Ninguém é obrigado a divulgar as suas qualificações/experiência profissional! Especialmente para trabalhos pouco ou nada qualificados! As empresas, se o desejarem que usem o período experimental para a selecção, e testes psicotécnicos ou específicos para uma dada posição/emprego.
    Devo dizer que esta estratégia não me tem dado quaisquer resultados :-(

    A denominação Centros de Empregos é falsa.
    As suas funções são, quanto muito:
    - Centros de estatística (e como creio que uma boa percentagem de pessoas está-se nas tintas para a manutenção da respectiva inscrição, os valores de desemprego divulgados são pouco fiáveis)
    - Centros de formação/encaminhamento (mas em muitas apostas formativas completamente afastados da realidade /necessidade)
    - Central telefónica de 1800 (é preciso ir lá para saber mais informações sobre uma dada oferta. Não tenho uma opinião definida se o facto se deve à necessidade de ocupar os técnicos de emprego, falta de dinheiro das empresas para por um anúncio no jornal (?!), ou uma reserva incompreensível das empresas indicarem o máximo de informações possível sobre o conteúdo funcional da posição em causa. Mesmo os anúncios dos jornais enfermam desta reserva. Ofertas na NET têm tendência a ser mais informativas, mas ainda é só uma tendência.)

    “Hoje, os centros de emprego estão a impingir formações como serralheiro mecânico, jardineiro ou educador de infância a contabilistas, operadores de computador, maquinistas, secretárias e engenheiros que tiveram a triste sorte de serem postos na rua”
    Tem a certeza do que diz? Estes cursos são para pessoas para qualificações escolares (muito) baixas e têm durações na ordem do milhar de horas (1 a 3 anos).
    Se fossem de 3 a 6 meses, intensivas, eventualmente especializadas, não me importaria de tirar um, mesmo que não fosse directamente aplicável num eventual futuro profissional.
    Não há, virtualmente, formações intensivas especializadas como SIG, técnico de laboratório, mecânico de motores eléctricos, etc, etc.

     

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