Blog empregos.online

Espaço informal para divulgação de artigos, novidades e alterações

quarta-feira, maio 31, 2006

Bolsa de emprego online para imigrantes

Uma bolsa de emprego online para divulgar as ofertas de trabalho, sob a alçada do Instituto de Emprego e Formação Profissional, é uma das grandes novidades do ante-projecto da nova lei de imigração. Nesta bolsa, os imigrantes poderão colocar as suas candidaturas espontâneas, com os seus curricula e esperar que alguma entidade patronal portuguesa se interesse. Sempre que isto se verificar, o Governo português concederá um visto de residência temporária ao candidato, com um prazo de seis meses.

As oportunidades de trabalho não satisfeitas pela preferência nacional/comunitária passam a ser reavaliadas anualmente e sempre num contingente global, mediante parecer da Comissão Permanente de Concertação Social. Apenas se falará de sectores de actividade quando for para exclui-los destas ofertas. Mantém-se igualmente a possibilidade de obtenção de visto de residência para quem tenha um contrato/promessa de emprego em seu poder.

Alexandra Duarte / Empregos.online

segunda-feira, maio 29, 2006

Multinacionais apostam na mobilidade internacional sem políticas definidas

Cerca de 44% das empresas multinacionais aumentou o número de contratos de mobilidade internacional dos seus colaboradores nos últimos dois anos, embora sem definir políticas específicas para o efeito. A informação é avançada por um estudo hoje divulgado pela Mercer Consulting, que adianta ainda que as deslocações temporais dos colaboradores tornaram-se mais frequentes nos últimos anos, por serem mais rentáveis para uma empresa do que a sua expatriação.

A consultora de recursos humanos sublinha também que este tipo de deslocação permite ainda às empresas "transferir conjuntos de competências de uma forma rápida e simples".

Das 200 multinacionais abrangidas no estudo, 84% coloca os empregados em contratos de deslocamento temporal, mas apenas 56% "tem uma política formal para este tipo de contrato", pode ler-se na nota hoje divulgada.

A Mercer alerta que "para que as deslocações temporais tenham sucesso, as empresas necessitam de desenvolver políticas bem definidas para gerir os custos e limitar os riscos".